segunda-feira


VII Jornadas de História Local
"No âmbito da 7ª edição das Jornadas de História Local que decorreram na Biblioteca Municipal António Botto, no dia 27 de Novembro, a organização - Associação Palha de Abrantes, através do CEHLA (Centro de Estudos de História Local) convidou as autarquias da sua área de trabalho para falar sobre propostas municipais na área do património local. Estiveram presentes os presidentes das Câmaras de Abrantes e do Gavião e o vice-presidente da Câmara de Sardoal.

A Presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, apresentou os projectos que a autarquia quer realizar nos próximos anos com vista ao desenvolvimento do património edificado e do património imaterial. Por património imaterial entenda-se o conjunto de usos, costumes, tradições e profissões tradicionais. Referindo-se a esse património, a Presidente sublinhou que ele “é memória”, pelo que “tem de ser reconhecido como factor de identidade”. Do conjunto de projectos estruturantes apresentados ao público presente nas Jornadas, Maria do Céu Albuquerque destacou projectos como o futuro Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA); as Rotas Temáticas associadas ao MIAA e ao património arqueológico do concelho; a requalificação do espaço envolvente ao Castelo e ao Jardim e a realização de actividades que valorizem o seu interior, nomeadamente o Museu D. Lopo de Almeida; a dinamização do Centro de Interpretação de Abrantes, enquanto pólo difusor da identidade territorial, especificamente do património natural e ambiental e os projectos de requalificação e dinamização do centro histórico.Embora referindo-se a projectos a desenvolver no território do concelho de Abrantes, a Presidente frisou que esse património sendo do concelho, “também é colocado ao serviço da região e do país”, frisando que o património deve ser visto como “um recurso económico que deve ser colocado ao serviço do turismo”.As Jornadas da História Local foram também palco para o debate sobre temas como Arqueologia/Museologia e Desenvolvimento Local, por Luiz Oosterbeek; Convento de S. Domingos: Primeiros dados sobre os trabalhos arqueológicos em curso, por Filomena Gaspar, Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Abrantes e Ocupação Islâmica do Médio Tejo, por Carlos Batata, Arqueólogo.Para além do lançamento do nº 14 da revista de história local “Zahara”, as jornadas ficaram ainda marcada pela apresentação de dois documentários sobre profissões em vias de extinção, integrados num projecto que o Espalhafitas desenvolve há alguns anos, num esforço de registar e preservar a memória, os costumes e as tradições locais em imagem." in http://www.cm-abrantes.pt/pt

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