segunda-feira

"Entre a segurança dos agentes das forças policiais e a vida de criminosos, não existe escolha possivel, mas a realidade é que em Portugal qualquer marginal está mais bem armado do que os agentes das forças de segurança, para cúmulo estes estão praticamente impossibilitados de disparar, nem sempre é fácil de provar a legítima defesa, e o Código Penal oferece demasiadas garantias a quem persiste em viver á margem da lei." in http://direitodeopiniao.blogs.sapo.pt/287080.html
O recente episódio decorrido no Entroncamento, como outros anteriores, só vem reforçar, uma vez mais, a necessidade de formar mais polícias, com melhor preparação e com melhor equipamento, com maior poder de fogo e coletes à prova de bala.
Não podemos esquecer que as forças policiais constituem a primeira força de impacto em matéria de segurança. E não podemos transformar em carne para canhão aqueles que estão permanentemente a arriscar a sua vida na defesa dos valores civilizacionais. O Estado português deve permanentemente apoiar os seus agentes policiais em vez dos apoiar os marginais.
Os tempos que vivemos são exímios no repúdio por todo e qualquer tipo de autoridade. Mas o actual estado das coisas só potencia a crescente escala de violência.

Lista de premiados com o Prémio Nobel da Literatura desde 1901 à actualidade:

Ano
Premiado
Nacionalidade
1901
Sully Prudhomme
França
1902
Theodor Mommsen
Alemanha
1903
Bjørnstjerne Bjørnson
Noruega
1904
Frédéric Mistral
França
José Echegaray y Eizaguirre
Espanha
1905
Henryk Sienkiewicz
Polónia
1906
Giosuè Carducci
Itália
1907
Rudyard Kipling
Reino Unido
1908
Rudolf Christoph Eucken
Alemanha
1909
Selma Lagerlöf
Suécia
1910
Paul Johann Ludwig von Heyse
Alemanha
1911
Count Maurice Maeterlinck
Bélgica
1912
Gerhart Hauptmann
Alemanha
1913
Sir Rabindranath Tagore
Índia
1915
Romain Rolland
França
1916
Carl Gustaf Verner von Heidenstam
Suécia
1917
Karl Adolph Gjellerup
Dinamarca
Henrik Pontoppidan
Dinamarca
1919
Carl Spitteler
Suíça
1920
Knut Hamsun
Noruega
1921
Anatole France
França
1922
Jacinto Benavente
Espanha
1923
William Butler Yeats
Irlanda
1924
Władyslaw Reymont
Polónia
1925
George Bernard Shaw
Irlanda
1926
Grazia Deledda
Itália
1927
Henri Bergson
França
1928
Sigrid Undset
Noruega
1929
Thomas Mann
Alemanha
1930
Sinclair Lewis
Estados Unidos
1931
Erik Axel Karlfeldt
Suécia
1932
John Galsworthy
Reino Unido
1933
Ivan Alekseyevich Bunin
Rússia
1934
Luigi Pirandello
Itália
1936
Eugene O'Neill
Estados Unidos
1937
Roger Martin du Gard
França
1938
Pearl S. Buck
Estados Unidos
1939
Frans Eemil Sillanpää
Finlândia
1944
Johannes Vilhelm Jensen
Dinamarca
1945
Gabriela Mistral
Chile
1946
Hermann Hesse
Alemanha
1947
André Gide
França
1948
T. S. Eliot
Estados Unidos
1949
William Faulkner
Estados Unidos
1950
Bertrand Russell
Reino Unido
1951
Pär Lagerkvist
Suécia
1952
François Mauriac
França
1953
Sir Winston Churchill
Reino Unido
1954
Ernest Hemingway
Estados Unidos
1955
Halldór Laxness
Islândia
1956
Juan Ramón Jiménez
Espanha
1957
Albert Camus
Argélia
1958
Boris Pasternak
Rússia
1959
Salvatore Quasimodo
Itália
1960
Saint-John Perse
França
1961
Ivo Andric
Jugoslávia
1962
John Steinbeck
Estados Unidos
1963
Giorgos Seferis
Grécia
1964
Jean-Paul Sartre (recusou o prémio)
França
1965
Michail Aleksandrovich Sholokhov
Rússia
1966
Shmuel Yosef Agnon
Israel
Nelly Sachs
Alemanha
1967
Miguel Ángel Asturias
Guatemala
1968
Yasunari Kawabata
Japão
1969
Samuel Beckett
Irlanda
1970
Aleksandr Isaevich Solzhenitsyn
Rússia
1971
Pablo Neruda
Chile
1972
Heinrich Böll
Alemanha
1973
Patrick White
Austrália
1974
Eyvind Johnson
Suécia
Harry Martinson
Suécia
1975
Eugenio Montale
Itália
1976
Saul Bellow
Canadá/Estados Unidos
1977
Vicente Aleixandre
Espanha
1978
Isaac Bashevis Singer
Polônia
1979
Odysseas Elytis
Grécia
1980
Czeslaw Milosz
Polónia / Estados Unidos
1981
Elias Canetti
Grã-Bretanha
1982
Gabriel García Márquez
Colômbia
1983
William Golding
Reino Unido
1984
Jaroslav Seifert
Checoslováquia
1985
Claude Simon
França
1986
Wole Soyinka
Nigéria
1987
Joseph Brodsky
Rússia-Estados Unidos
1988
Naguib Mahfouz
Egipto
1989
Camilo José Cela
Espanha
1990
Octavio Paz
México
1991
Nadine Gordimer
África do Sul
1992
Derek Walcott
Santa Lúcia
1993
Toni Morrison
Estados Unidos
1994
Kenzaburo Oe
Japão
1995
Seamus Heaney
Irlanda do Norte
1996
Wisława Szymborska
Polónia
1997
Dario Fo
Itália
1998
José Saramago
Portugal
1999
Günter Grass
Alemanha
2000
Gao Xingjian
China
2001
Vidiadhar Surajprasad Naipaul
Trinidad e Tobago
2002
Imre Kertész
Hungria
2003
John Maxwell Coetzee
África do Sul
2004
Elfriede Jelinek
Áustria
2005
Harold Pinter
Reino Unido
2006
Orhan Pamuk
Turquia
2007
Doris Lessing
Reino Unido

sábado

Não sabia que existem 12 cidades chamadas Lisbon em vários estados dos Estados Unidos. Como diria o outro, "E esta, heim!"
"Sabe-se que Flaubert manifestou um dia a vontade de escrever uma obra sem assunto. Uma obra que, desligada do real, fosse a confirmação da suprema independência da arte relativamente à vida. Para alguns, esta auto-suficiência da arte não significaria a legitimação do nonsense mas, pelo contrário, uma afirmação inequívoca da possibilidade do sentido. De um sentido que, «neste mundo abandonado pelos deuses», como disse Lukács, apenas teria revelação no interior da obra de arte. Numa madrugada televisiva, meses atrás, George Steiner contribuiu para esclarecer esta ideia. Lembrou uma frase de Flaubert, enquanto esperava que um cancro no estômago lhe retirasse os últimos nacos de vida: «Eu aqui a morrer como um cão e a puta da Madame Bovary a ter vida eterna». Ofuscado pela dor, o romancista voltou a exprimir a primazia do escrito em relação ao vivido. Ou, o que é ainda mais patético, a triste incapacidade dos austeros em pensar o sentido na sua relação com a finitude."

Miguel Cardina in
http://olamtagv.wordpress.com/
"O vírus do amor ao livro é incurável, e eu procuro inocular esse vírus no maior número possível de pessoas."
JOSÉ MINDLIN - Bibliófilo e escritor brasileiro