segunda-feira

A ovelha Xoné


A deliciosa série examina o comportamento de Shaun (a ovelha Xoné) - que exibe a inteligência típica dos humanos e muita criatividade - e seus amigos em uma fazenda. Em cada episódio, a protagonista tem que resolver um problema sempre com muito senso de humor. A Xoné é a líder natural que leva a turma a passar por um monte de trapalhadas.
A série é feita pelos mesmos criadores da série de sucesso Wallace e Gromit. Um detalhe curioso é que a série não exibe diálogos sonoros, com exceção dos personagens humanos. Por isso, segue a tradição das comedias silenciosas.
A premiada série de animação britânica, utiliza a técnica de stop motion.
O Parque Nacional da Gorongosa (PNG) em coordenação com o Ministério de Turismo (MITUR) e Instituto Nacional de Turismo (INATUR) apresentou, no passado dia 14 de Dezembro, a ante-estreia mundial do filme “Gorongosa National Park: Africa's Lost Eden" na cidade de Maputo. O “Africa's Lost Eden" (“Paraíso Perdido de África” em Português), começará a ser exibido nas televisões de todo o Mundo a partir de Fevereiro de 2010.
O filme com 50 minutos, produzido pela televisão norte-americana National Geographic, mostra alguns dos distintos ecossistemas bem como a fauna bravia do Parque, observáveis em diferentes períodos do ano. A produção do filme é da responsabilidade de James Byrne, contando com a operação de câmaras de Bob Poole, Andy Casagrande, Tim Wege e outros. As filmagens decorreram entre Janeiro de 2008 e Maio de 2009. Para mais informações consultar http://www.gorongosa.net/

Robot Roamer em Abrantes


O Robot Roamer vai estar em Abrantes para animar e ensinar os mais pequenos. Todas as crianças dos 4 aos 10 anos vão poder entrar no mundo da geometria, matemática, desenho e tecnologia com a ajuda deste novo amigo que apesar de muito simples consegue envolver as crianças no processo de aprendizagem.
Este workshop, a realizar no dia 29 de Dezembro no Edifício Pirâmide, em Abrantes, permite desenvolver competências no âmbito da alimentação, ensino, meio ambiente e até prevenção rodoviária.

quarta-feira

Ficção ou Futurologia?



"Um arquitecto holandês propôs à Câmara de Lisboa a construção de uma grande praça subterrânea e de elevadores em fossos escavados na rocha, no interior da colina do Castelo de S. Jorge, em Lisboa, como solução urbanística para o acesso da Baixa ao monumento.
Numa publicação que entregou por sua iniciativa na autarquia lisboeta, e a que a agência noticiosa Lusa teve acesso, o arquitecto de 86 anos Lieuwe Op’t Land, radicado em Portugal, defende a construção de um átrio subterrâneo ao nível da Baixa, por baixo do castelo, comunicando com este através de elevadores.
Além da construção de um grande átrio no interior da colina, encimado por uma cúpula de 20 mil metros quadrados de área, o arquitecto sugere que a rocha seja perfurada com furos verticais para aí serem montados vários elevadores, não só para visitantes e habitantes como também para o transporte de mercadorias." from Quinta Cidade

TOP 5



O suplemento Cultural do Jornal Inglês Sunday Times publicou a listagem dos 5 edifícios que marcaram a primeira década deste milénio.


Na listagem surge em pleno destaque a Casa da Música ocupando o 5º lugal. O jornal refere-se a esta obra de Rem Koolhaas como «Louca e perversa, mas brilhante».


Em primeiro lugar surge o Neues Museum de Berlim, reaberto em Outubro de 2009 depois de vários anos de restauro devido a destruição no decorrer da II Guerra Mundial.

Em segundo lugar surge a Catedral da Nossa Senhora dos Anjos em Los Angeles, inaugurada em 2002 e projectada pela espanhol Rafael Moneo.

Em terceiro lugar está o Eden Project em Cornwall uma mega estufa terminada em 2001 e projectada por Nicholas Grimshaw & partners.

A quarta posição é ocupada pelo edifício 30 St Mary Axe – The Gherkin “O Pepino” em Londres construído em 2001 e idealizado por Normam Foster.

Fonte – Sunday Times
A ex-candidata à vice-presidência americana foi eleita a “mentirosa do ano” pelo PoliticFact.com. Eheheh... Depois das polémicas declarações ácerca da Cimeira de Copenhagen, nada mais merecido...

Para os fãs...




A Legacy Interactive divulgou um conjunto de imagens saídas da versão PC de «House M.D.», jogo baseado na conhecida série televisiva.
Os fãs do Dr. House terão para resolver um quinteto de estranhos casos, formados por mais de 100 variedades de enigmas e mini-jogos.
A obra deverá chegar às lojas em Abril de 2010, destinando-se igualmente à NINTENDO DS.

Árvore de Natal gigante em Abrantes


Todos os anos na época do Natal

cresce uma nova árvore,

qual vela acesa, iluminando com a sua forte luz

a cidade e arredores...



"Cerca de 60 mil pequenas lâmpadas aplicadas em 1.500 metros de tubo luminoso transformam a torre de telecomunicações de Abrantes, com cerca de 75 metros de altura, numa gigantesca árvore de Natal que se vê a mais de 20 quilómetros de distância. A iniciativa é realizada por funcionários do município e decorre durante a quadra festiva que se atravessa." in "O Mirante"



"José Amaral, cabeça de lista à Assembleia Municipal de Abrantes nas últimas autárquicas, rompeu a ligação ao Movimento Independente com a renúncia ao mandato de eleito neste órgão.
A decisão foi anunciada através da leitura de uma carta pessoal na última reunião da Assembleia Municipal, em que o advogado enumerou publicamente as razões da sua saída.
Em declarações nosso jornal, José Amaral explicou que a “crise” começou logo na noite das eleições, quando, na reacção aos resultados na Antena Livre, Albano Santos (cabeça de lista à Câmara) não disse claramente se iria assumir o lugar de vereador para o qual acabara de ser eleito.
José Amaral diz ter ficado “espantado” com as declarações, depois de ter envolvido um conjunto de pessoas no movimento que havia encabeçado.
O advogado afirmou não ter aceite esta decisão unilateral e adiantou que se pronunciou, em reunião do movimento, contra esta fuga “inadmissível”.
José Amaral tirou a conclusão que o arquitecto e ex-vereador do PS só iria aceitar o mandato se tivesse sido eleito presidente de Câmara. “Se ele tivesse dito isso de início, eu poderia aceitar ou não fazer parte do movimento”, sublinhou.
Contundente nas críticas, José Amaral adianta ainda que o facto de Albano Santos ter suspendido o mandato na autarquia sem dizer nada a ninguém foi “uma traição”, sentindo-se “enganado, usado e traído”." in "O Ribatejo"
Votos de um Feliz Natal, para todos...
E um ano de 2010 cheio de alegrias...

terça-feira

Conferência sobre os Direitos das Crianças

A Antena Livre e o Jornal de Abrantes promovem em Abrantes, no edificio Pirâmide, no dia 17 de Dezembro pelas 21.30h, a Conferência sobre os Direitos da Criança, proferida pelo Dr. Laburinho Lúcio.


segunda-feira



"Hoje, 56 jornais em 44 países dão o passo inédito de falar a uma só voz através de um editorial comum [sobre Copenhaga]. Fazemo-lo porque a Humanidade enfrenta uma terrível emergência.

Se não nos juntarmos para tomar uma acção decisiva, as alterações climáticas irão devastar o nosso planeta, e juntamente com ele a nossa prosperidade e a nossa segurança. Desde há uma geração que os perigos têm vindo a tornar-se evidentes. Agora, os factos já começaram a falar por si próprios: 11 dos últimos 14 anos foram os mais quentes desde que existem registos, a camada de gelo árctico está a derreter-se, e os elevados preços do petróleo e dos alimentos no ano passado permitiram-nos ter uma antevisão de futuras catástrofes. Nas publicações científicas, a questão já não é se a culpa é dos seres humanos, mas sim quão pouco tempo ainda nos sobra para conseguirmos limitar os danos.Mas, mesmo assim, até agora a resposta a nível mundial tem sido frouxa e sem grande convicção.As alterações climáticas estão a ocorrer desde há séculos, têm consequências que durarão para sempre, e as nossas perspectivas de as limitarmos serão determinadas nas próximas duas semanas. Exortamos os representantes dos 192 países reunidos em Copenhaga a não hesitarem, a não caírem em disputas, a não se acusarem mutuamente, mas sim a resgatarem uma oportunidade do maior fracasso político das últimas décadas. Não deverá ser uma luta entre os países ricos e os países pobres, ou entre o Oriente e o Ocidente. O clima afecta-nos a todos, e deve ser solucionado por todos. A ciência é complexa mas os factos são claros. O mundo precisa de dar passos em direcção a limitar o aumento de temperatura a apenas dois graus centígrados, um objectivo que exigirá que as emissões de gases a nível global alcancem o seu máximo e comecem a diminuir durante os próximos cinco a dez anos. Um aumento superior, na casa dos três ou quatro graus centígrados – a subida mais pequena que podemos realisticamente esperar se ficarmos pela inacção –, secaria os continentes, transformando terra arável em desertos. Metade de todas as espécies animais extinguir-se-ia, muitos milhões de pessoas ficariam desalojadas, nações inteiras afundar-se-iam no mar. A polémica sobre os e-mails de investigadores britânicos, sugerindo que eles terão tentado suprimir dados incómodos, tem agitado o ambiente mas não causou mossa na pilha de provas em que estas previsões se baseiam. Poucos acreditam que Copenhaga ainda consiga produzir um acordo completamente definido – progressos efectivos em direcção a um tal acordo apenas se poderiam iniciar com a chegada do Presidente Barack Obama à Casa Branca e a inversão de anos de obstrução por parte dos Estados Unidos. Mesmo hoje, o mundo vê-se à mercê da política interna norte-americana, pois o Presidente não se pode comprometer com as acções necessárias até o Congresso fazer o mesmo. Mas os políticos presentes em Copenhaga podem, e devem, chegar a um acordo sobre os elementos essenciais de uma solução justa e eficaz e, ainda mais importante, um calendário claro para a transformar num tratado. O encontro das Nações Unidas sobre alterações climáticas do próximo mês de Junho em Bona (Alemanha) deverá ser a data-limite. Segundo um dos negociadores: “Podemos ir a prolongamento, mas não nos podemos dar ao luxo de uma repetição do jogo.”No centro do acordo deverá constar um arranjo entre os países ricos e os países em desenvolvimento, determinando como serão divididos os encargos da luta contra as alterações climáticas – e como iremos partilhar um recurso novo e precioso: os milhões de milhões de toneladas de gases de carbono que podemos emitir antes que o mercúrio dos termómetros alcance níveis perigosos. As nações ricas gostam de fazer notar a verdade aritmética de que não poderá haver solução até que gigantes em desenvolvimento como a China tomem medidas mais radicais do que têm feito até agora. Mas os países ricos são responsáveis pela maioria dos gases de carbono acumulados na atmosfera – três quartos de todo o dióxido de carbono emitido desde 1850. São eles que agora devem dar o exemplo, e cada país desenvolvido deve comprometer-se com cortes maiores, que dentro de uma década reduzirão as suas emissões para substancialmente menos que o seu nível de 1990.Os países em desenvolvimento podem argumentar que não foram eles que criaram a maior parte do problema, e também que as regiões mais pobres do globo serão as mais duramente atingidas. Mas vão cada vez mais contribuir para o aquecimento, e por isso devem comprometer-se com as suas próprias medidas significativas e quantificáveis. Apesar de ambos não terem chegado tão longe quanto alguns esperavam, os recentes compromissos de objectivos de emissões de gases dos maiores poluidores do mundo – os Estados Unidos e a China – constituíram passos importantes na direcção certa.A justiça social exige que os países industrializados ponham a mão mais fundo nos seus bolsos e garantam verbas para ajudar os países mais pobres a adaptarem-se às mudanças climáticas, e tecnologias limpas que lhes permitam crescer a nível económico sem com isso aumentarem as suas emissões. A arquitectura de um futuro tratado deve também ser definida – com um rigoroso acompanhamento multilateral, compensações justas pela protecção de florestas, e uma aceitável taxa de “emissões exportadas”, de modo que o peso possa ser partilhado mais equitativamente entre os que produzem produtos poluentes e os que os consomem. E a equidade requer também que a carga colocada sobre determinados países desenvolvidos tenha em conta a sua capacidade para a suportar: por exemplo, novos membros da União Europeia, muitas vezes mais pobres do que a “Velha Europa”, não devem sofrer mais do que os seus parceiros mais ricos. A transformação será dispendiosa, mas muito menos do que a conta que se pagou para salvar o sistema financeiro internacional – e ainda muito mais barata do que as consequências de não fazer nada. Muitos de nós, particularmente nos países desenvolvidos, teremos que alterar os nossos estilos de vida. A época dos voos de avião que custam menos do que a viagem de táxi para o aeroporto está a chegar ao fim. Teremos que comprar, comer e viajar de forma mais inteligente. Teremos que pagar mais pela nossa energia, e usar menos dessa mesma energia.Mas a mudança para uma sociedade com reduzidas emissões de gases de carbono alberga a perspectiva de mais oportunidades do que sacrifícios. Alguns países já reconheceram que aceitar as transformações pode trazer crescimento, empregos e melhor qualidade de vida. Os fluxos de capitais contam a sua própria história: em 2008, pela primeira vez foi investido mais dinheiro em formas de energia renováveis do que para produzir electricidade de combustíveis fósseis.Abandonar o nosso “vício de carbono” dentro de poucas décadas irá exigir um feito de engenharia e inovação que iguale qualquer outro da nossa História. Mas se a viagem de um homem à Lua ou a cisão do átomo nasceram do conflito e da competição, a “corrida do carbono” que se aproxima deverá ser norteada por um esforço de colaboração, de forma a alcançarmos a salvação colectiva.Superar as mudanças climáticas exigirá o triunfo do optimismo sobre o pessimismo, da visão a longo prazo sobre as vistas curtas, daquilo a que Abraham Lincoln chamou “os melhores anjos da nossa natureza”.É dentro desse espírito que 56 jornais de todo o mundo se uniram sob este editorial. Se nós, com tão diferentes perspectivas nacionais e políticas, conseguimos concordar sobre o que deve ser feito, então certamente os nossos líderes também o conseguirão.Os políticos em Copenhaga têm o poder de moldar a opinião da História sobre esta geração: uma geração que encontrou um desafio e esteve à altura dele, ou uma geração tão estúpida que viu a calamidade a chegar, mas não fez nada para a evitar. Imploramos-lhes que façam a escolha certa.O PÚBLICO foi desafiado pelo jornal diário britânico The Guardian a participar neste projecto global. A ideia original de um editorial comum foi sugerida por várias pessoas envolvidas nas questões climáticas e tornada um projecto real por The Guardian. Foi com agrado que, ao longo dos dias, vimos o número de participantes crescer para 56 jornais de 44 países de todos os continentes. Aderimos por acreditarmos na urgência desta mensagem. LISTA DE JORNAIS: “Süddeutsche Zeitung” - Alemanha,“Gazeta Wyborcza” – Polónia,“Der Standard” - Áustria,“Delo” - Eslovénia,“Vecer” – Eslovénia,“Dagbladet Information” - Dinamarca,“Politiken” - Dinamarca,“Dagbladet” - Noruega,“The Guardian” – Reino Unido,“Le Monde” - França,“Liberation” - França,“La Reppublica” - Itália,“El Pais” - Espanha,“De Volkskrant” – Holanda,“Kathimerini” - Grécia,“Público” - Portugal,“Hurriyet” - Turquia,“Novaya Gazeta” - Rússia,“Irish Times” - Irlanda,“Le Temps” - Suíça, “Economic Observer” - China,“Southern Metropolitan” - China,“CommonWealth Magazine” - Taiwan,“Joongang Ilbo” - Coreia do Sul,“Tuoitre” - Vietname,“Brunei Times” - Brunei,“Jakarta Globe” - Indonésia,“Cambodia Daily” – Camboja,“The Hindu” - Índia,“The Daily Star” - Bangladesh,“The News” - Paquistão,“The Daily Times” - Paquistão,“Gulf News” - Dubai,“An Nahar” – Líbano,“Gulf Times” - Qatar,“Maariv” - Israel,“The Star” – Quénia,“Daily Monitor” - Uganda,“The New Vision” - Uganda,“Zimbabwe Independent” – Zimbabwe,“The New Times” - Ruanda,“The Citizen” - Tanzânia,“Al Shorouk” - Egipto,“Botswana Guardian” – Botswana,“Mail & Guardian” - África do Sul, “Business Day” - África do Sul, “Cape Argus” - África do Sul,“Toronto Star” - Canadá,“Miami Herald” – Estados Unidos,“El Nuevo Herald” – Estados Unidos, “Jamaica Observer” – Jamaica, “La Brujula Semanal” - Nicarágua,“El Universal” - México, “Zero Hora” - Brasil, “Diário Catarinense” - Brasil, “Diario Clarin” - Argentina" in Público

CIMEIRA DE COPENHAGA

"Reuniões preparatórias, acreditação na conferência, testes de equipamento, primeiras impressões – assim está a correr o nosso domingo em Copenhaga, a poucas horas da abertura da magna reunião ambiental.
As organizações não governamentais (ONG) estiveram todo o dia reunidas, num conjunto de 350 representantes, para definir os objectivos e a estratégia para esta cimeira, considerada decisiva. À entrada do edifício, centenas de pessoas tentam ainda obter credenciais, desde delegados oficiais a cozinheiras – que vão ter um trabalho bem árduo nas próximas duas semanas.
A grande questão, hoje, véspera da abertura da maior conferencia alguma vez realizada sobre um problema ambiental pode resumir-se numa pergunta: vamos conseguir? Vão os países de todo o mundo acordar numa decisão que afaste o planeta e quem nele vive das consequências, que se calculam dramáticas, das alterações climáticas? Com os olhos do mundo em Copenhaga, haverá coragem política bastante para o fazer?
Do lado das ONG é claro: se é possível chegar a um acordo político, então também se pode conseguir um acordo em forma de lei e vinculativo. E assim não desperdiçamos o próximo ano a passar do político para o legal, mas utilizamo-lo para discutir o formato do novo protocolo.
Já se sabe que o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, mudou o dia da visita a Copenhaga – chega no dia certo, 18 de Dezembro, data em que todos os textos finais deverão estar encerrados e aprovados pelas delegações oficiais. Nos próximos dias é bem provável que o contingente de chefes de Estado e de governo, até ao momento uma centena confirmados, aumente.
Assim decorreu, e ainda decorre, o Dia Zero da COP.
Ana Rita Antunes" in http://copenhaga.blogs.sapo.pt/

Bem, por falar nisso...
"Junto à aldeia da Castanheira (freguesia de Albergaria da Serra- 146 habitantes), no limite sul do concelho, ocorre aquele que é, o mais conhecido fenómeno geológico da Arouca, as pedras parideiras. Trata-se de um pequeno (1000 x 600 m) afloramento de granito com abundantes nódulos discóides e biconvexos de biotite, que se libertam da rocha-mãe por termoclastia, acumulando-se no solo. Os nódulos, de 1 a 12 cm de diâmetro, tem a mesma composição mineralógica do granito, pois embora constituídos exteriormente apenas por biotite, possuem um núcleo de quartzo e feldspato potássico. (...) Este tipo de granito é único em Portugal e raro no mundo. O granito da Castanheira é considerado uma "anomalia" do granito da Serra da Freita. Em 1993, três geólogos do Reino Unido publicaram um estudo sobre a génese deste granito. Concluíram que a sua formação terá ocorrido devido à separação, na fase final da cristalização magmática do granito da Serra da Freita, de um fluido cloretado rico em voláteis. No processo ter-se-à gerado um gradiente químico na interface magma / bolha de voláteis, que favoreceu a complexação e a mobilização de ferro do magma residual. A bolha, menos densa que o magma, terá ascendido, ficando como que a flutuar no tecto desta porção da câmara magmática." para mais informações consultar http://geologia.aroucanet.com/index.php?option=com_content&task=view&id=19&Itemid=46









Entre 2 e 9 de Dezembro de 2009, está patente na Biblioteca António Botto, em Abrantes, a Exposição de Minerologia e Fósseis «As pedras falam?...». Será que alguma vez ouviram falar das pedras parideiras de Arouca?








VII Jornadas de História Local
"No âmbito da 7ª edição das Jornadas de História Local que decorreram na Biblioteca Municipal António Botto, no dia 27 de Novembro, a organização - Associação Palha de Abrantes, através do CEHLA (Centro de Estudos de História Local) convidou as autarquias da sua área de trabalho para falar sobre propostas municipais na área do património local. Estiveram presentes os presidentes das Câmaras de Abrantes e do Gavião e o vice-presidente da Câmara de Sardoal.

A Presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, apresentou os projectos que a autarquia quer realizar nos próximos anos com vista ao desenvolvimento do património edificado e do património imaterial. Por património imaterial entenda-se o conjunto de usos, costumes, tradições e profissões tradicionais. Referindo-se a esse património, a Presidente sublinhou que ele “é memória”, pelo que “tem de ser reconhecido como factor de identidade”. Do conjunto de projectos estruturantes apresentados ao público presente nas Jornadas, Maria do Céu Albuquerque destacou projectos como o futuro Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA); as Rotas Temáticas associadas ao MIAA e ao património arqueológico do concelho; a requalificação do espaço envolvente ao Castelo e ao Jardim e a realização de actividades que valorizem o seu interior, nomeadamente o Museu D. Lopo de Almeida; a dinamização do Centro de Interpretação de Abrantes, enquanto pólo difusor da identidade territorial, especificamente do património natural e ambiental e os projectos de requalificação e dinamização do centro histórico.Embora referindo-se a projectos a desenvolver no território do concelho de Abrantes, a Presidente frisou que esse património sendo do concelho, “também é colocado ao serviço da região e do país”, frisando que o património deve ser visto como “um recurso económico que deve ser colocado ao serviço do turismo”.As Jornadas da História Local foram também palco para o debate sobre temas como Arqueologia/Museologia e Desenvolvimento Local, por Luiz Oosterbeek; Convento de S. Domingos: Primeiros dados sobre os trabalhos arqueológicos em curso, por Filomena Gaspar, Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Abrantes e Ocupação Islâmica do Médio Tejo, por Carlos Batata, Arqueólogo.Para além do lançamento do nº 14 da revista de história local “Zahara”, as jornadas ficaram ainda marcada pela apresentação de dois documentários sobre profissões em vias de extinção, integrados num projecto que o Espalhafitas desenvolve há alguns anos, num esforço de registar e preservar a memória, os costumes e as tradições locais em imagem." in http://www.cm-abrantes.pt/pt